terça-feira, abril 04, 2006

Novo director nacional da Polícia Judiciária

A nomeação do novo director nacional para a Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, resulta da demissão de Santos Cabral, ocorrida poucos dias depois da direcção da PJ ter ameaçado demitir-se em bloco face à clara ameaça do governo de retirar a esta polícia o pelouro das Relações Internacionais, onde se incluem as ligações à Interpol e Europol.

O novo director nacional desta polícia de investigação criminal, que tinha sido nomeado procurador-geral distrital do Porto há cerca de um ano, é publicamente conhecido pelas suas posições contrárias à realização de escutas telefónicas em excesso.

Como quem não deve, não teme, a mim tanto me faz que hajam muitas ou poucas escutas telefónicas, desde que feitas dentro da legalidade democrática. Mas é muito bem capaz de haver por aí muita gentinha que estará agora um pouco mais tranquila...

2 Comments:

At 4:40 da tarde, Blogger Unknown said...

Fora da Lei

Para além dessa retirada de pelouro, ainda estão a pensar colocar esta instituição (tida como uma das melhores a nível mundial) sob a alçada da PSP ou da GNR.
Até me vêm suores frios só de pensar.
E faz-me sempre lembrar aquela anedota em que a GNR está a tomar nota da ocorrência de um acidente de trânsito. O militar subalterno depois de fazer a descrição do local, da identificação da viatura e do seu estado escreve: um braço no banco dianteiro, uma perna no banco traseiro, uma cabeça no….
- “Chefe, desculpe, passeio escreve-se com dois ss ou com c cedilhado?
O chefe olha para ele e diz:
- ” Dá cá essa merda”.
Tira-lhe os papéis da mão com rudeza, dá um pontapé na cabeça e escreve: uma cabeça na estrada!

 
At 4:46 da tarde, Blogger Unknown said...

Quanto às escutas telefónicas estou contigo; quem não deve, não teme.
“dentro da legalidade democrática” não sei o que é, quando se está a lidar com esquemas manhosos.
Aliás, todos sabemos que o antídoto de um veneno se faz com o próprio veneno.

 

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