Cá vamos cantando e rindo...
Como é do conhecimento geral, os índices de produtividade em Portugal põem a nú certas facetas terceiro-mundistas deste país que continuam por erradicar, constituindo uma autêntica vergonha (civilizacional) quando comparados com os índices de produtividade de qualquer país da União Europeia e não só.
Em Portugal, nomeadamente ao nível da indústria de serviços, é vulgar os empregados trabalharem muito mais do que as 40 horas semanais regulamentadas por Lei. Com a particularidade / ilegalidade de serem horas post-laborais realizadas em regime de trabalho extraordinário mas que, na generalidade dos casos, nem como horas normais são pagas.
Sabemos todos da ausência de rigor que é apanágio dos empresários portugueses. Assim, imagine-se qual seria o nosso verdadeiro índice de produtividade se essas tais horas “extras” entrassem para o cálculo da produtividade... A vergonha seria - por certo - ainda maior.
Em Portugal, nomeadamente ao nível da indústria de serviços, é vulgar os empregados trabalharem muito mais do que as 40 horas semanais regulamentadas por Lei. Com a particularidade / ilegalidade de serem horas post-laborais realizadas em regime de trabalho extraordinário mas que, na generalidade dos casos, nem como horas normais são pagas.
Sabemos todos da ausência de rigor que é apanágio dos empresários portugueses. Assim, imagine-se qual seria o nosso verdadeiro índice de produtividade se essas tais horas “extras” entrassem para o cálculo da produtividade... A vergonha seria - por certo - ainda maior.
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Entretanto, cá vamos cantando e rindo, todos muito felizes da vida a trabalhar de borla para compensar a incompetência dos gestores que dirigem a maioria das empresas deste país. Até um dia...
2 Comments:
Não me interessa...
Foste tu quem começou!
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
das tubas, — clamor sem fim
Lá vamos, (que o sonho é lindo!)
Torres e torres erguendo,
Rasgões, clareiras, abrindo!
— Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!
Querer! Querer! E lá vamos!
— Tronco em flor, estende os ramos
À mocidade que passa
Cale-se a voz que, turbada,
Já de si mesma se espanta;
Cesse dos ventos a insânia,
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida:
E, por nós, oh Lusitânia,
— Corpo de Amor, terra santa —
Pátria! serás celebrada;
E por nós serás erguida;
Erguida ao alto da Vida
Querer é a nossa divisa;
Querer, — palavra que vem
das mais profundas raízes:
Deslumbra a sombra indecisa
Transcende as nuvens de além...
Querer, — palavra da Graça
Grito das almas felizes
Querer! Querer! E lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À Mocidade que passa.
Fascismo nunca mais ! ;-))
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